Cap Inf José da Penha Alves de Souza
Morto em combate na madrugada do dia
22 de fevereiro de 1914
22 de fevereiro de 1914
(*)
(*) 13/05/1875 - (+) 22/02/1914 Nascido em Angicos-RN. Falecido em Miguel Calmon (Atual Ibicuã, Distrito de Piquet Carneiro-CE.) |
Singelo memento ao Capitão Penha pela passagem do centésimo segundo ano do seu assassinato
Vitimado por projéteis 7mm de fuzil Mauser modelo 1908 e pelas traições dos seus superiores cujos nomes ainda são crismadas avenidas, praças, ruas e demais logradouros públicos, inclusive honraria militar ao mérito escolar...Os "Excelentíssimos" Senhores General Zé do Machado e os Marechais Sem-ter-brio de Carvalho, Vespa de Albuquerque e Dudu da Urucubaca (que passou de Capitão a Tenente Coronel em menos de 10 meses) todos com suas respectivas súcias
Data sinistra e fatal
Vinte e dois de fevereiro
Encheu de pesado luto
O coração brasileiro
Morreu no campo da honra
Vinte e dois de fevereiro
Encheu de pesado luto
O coração brasileiro
Morreu no campo da honra
No combate ao rijo tom
Foi na passagem maldita
Do fatal Miguel Calmon
Refrão-Estribilho:
Ó Deus de grande bondade
Ó Deus de grande poder
Contemplai a orfandade
Das vítimas do dever!
Chora, povo cearense
Coberto de luto e dor
Morreu Jota da Penha
Perdeste teu defensor
Refrão-Estribilho:
Ó Deus de grande bondade
Ó Deus de grande poder
Contemplai a orfandade
Das vítimas do dever!
Chora, povo cearense
Coberto de luto e dor
Morreu Jota da Penha
Perdeste teu defensor
A terra cobriu-se de luto
Foi grande o golpe que sofreu
E assim soluçando se diz
Jota da Penha morreu
Refrão-Estribilho:
Ó Deus de grande bondade
Ó Deus de grande poder
Contemplai a orfandade
Das vítimas do dever!
Riu-se o Pinheiro Machado
Riu-se o caudilho corrupto
De ver o Ceará chorando
Todo coberto de luto
Festejou o Sem-ter-brio
Festejou o Vespa d'Albuquerque
Ao saberem que restou da trama
Somente um cadáver inerte
Refrão-Estribilho:
Ó Deus de grande bondade
Ó Deus de grande poder
Contemplai a orfandade
Das vítimas do dever
Refrão-Estribilho:
Ó Deus de grande bondade
Ó Deus de grande poder
Contemplai a orfandade
Das vítimas do dever!
Riu-se o Pinheiro Machado
Riu-se o caudilho corrupto
De ver o Ceará chorando
Todo coberto de luto
Festejou o Sem-ter-brio
Festejou o Vespa d'Albuquerque
Ao saberem que restou da trama
Somente um cadáver inerte
Refrão-Estribilho:
Ó Deus de grande bondade
Ó Deus de grande poder
Contemplai a orfandade
Das vítimas do dever
Letra de canção popular de 1914 composta (letra e música) por Clóvis Pinto Damasceno de Canindé Ceará., e aqui revisada e corrigida pelo autor .
(*) Fotografia do Cap Penha magnanimamente cedida pelo erudito historiador e grande genealogista potiguar o Dr. João Felipe da Trindade
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