Non scholæ sed vitæ discimus

terça-feira, 27 de agosto de 2019


INÉDITOS DE PARTE DO NOSSO COSTADO PATERNO E DE MUITOS, MUITOS, MUITOS OUTROS...

          (*) Fotografia da Praça e Matriz de Quixeramobim retirada do site Cardápio Digital
                https://www.oimenu.com.br/cardapio-digital-quixeramobim-ce

Todos aqui protagonistas e figuras de relevo nas lutas e refregas, i.e.:  Araújos e Maciéis “A Viúva Virgem”;  Mourões vs. Vicente Lopes Vidal de Negreiros “O Vicente da Caminhadeira”;  A Narrativa das Memórias do Professor Ximenes de Aragão; O Grito Republicano em Quixeramobim aos 09/01/1824 precedendo a Revolução do Equador; A própria Revolução do Equador; Dona Guidinha do Poço – D. Marica Lessa; O Assassinato do Comendador Amorim Garcia...etc.    


Descendência da irmã carcará AGOSTINHA DA SILVA (SANCHES) “DE” CARVALHO filha legítima de Manoel Franco da Rocha e Maria Sanches de Carvalho, e neta pelo costado materno de Agostinho Sanches de Carvalho e Ana Gonçalves de Carvalho. 


Os Carvalhos de Itamaracá.

Manoel Franco da Rocha é irmão do Capitão de Ordenanças de Itamaracá Bento Franco da Rocha, apud R.G. (1753-54)
 

Agostinha matrimoniada com o Cristão Novo!? (Ashkenazi húngaro?!, apud  R.G.) o sesmeiro ANTONIO DOMINGOS ALVES fundador da Fazenda do Cavalo Morto que deu origem a Cidade de Boa Viagem no Ceará.


Ad Instar à “Lenda-Saga do Cavalo Morto” história-estória de amor, adrede à promessa à SS. Virgem Maria. N.Sª. da Boa Viagem. 


Tudo e todo narrado, à saciedade, pelos mais eminentes historiadores-cronistas do nosso Siará Grande, i.e.: Barão de Studart, Gustavo Barroso, João Brígido, Joaquim Catunda, Profº Ximenes de Aragão, Fernando Araújo Farias...etc. etc...


Os dados genealógicos aqui franqueados nesta breve postagem são inéditos.   


ANTONIO DOMINGOS ALVES (xx nn) cc. AGOSTINHA DA SILVA (SANCHES) “DE” CARVALHO com os seguintes filhos:


01- ANA DO NASCIMENTO VIDAL  (*1773 / +1825)  casada em primeira núpcias com José Ribeiro Campos (Nascido na ribeira do Rio do Peixe-PB. em 1769 e falecido em Quixeramobim no mês de dezembro de 1797).

Excelente alvitre memorar que Agostinha da Silva (Sanches) de Carvalho era cunhada de Francisco Xavier Ribeiro Campos, pois este casado com sua irmã Anacleta da Siva (Sanches) de Carvalho
  

- O Cel José Ribeiro Campos um dos signatários da ata de fundação da então Vila Nova Real de Santo Antônio de Pádua do Campo Maior de Quixeramobim aos 13 de junho de 1789.


Do enlace de Ana do Nascimento Vidal com o Cel José Ribeiro Campos, falecido em 1797 e enterrado de grades acima na Igreja Matriz de Santo Antonio do Quixeramobim,  filho legítimo de José de Castro e Silva e  Ana Maria da Conceição ambos oriundos da ribeira do Rio do Peixe na Paraíba, [Exatamente no atual Município de Triunfo-PB., vis-à-vis, com o então Sertão do Jaguaribe (Icó e Lavras)] temos os seguintes filhos:


01a – Antonio Ribeiro Campos nascido em 1789 (provavelmente falecido sem descendência. Nada encontrado).


01b – Mariana Teresa de Jesus nascida em 1790 e casada aos 08/11/1818 na Fazenda Espírito Santo (Confinando nos atuais Municípios de Boa Viagem e Monsenhor Tabosa no Ceará) com João Rodrigues Guerreiro *31/05/1795,  filho legítimo de João Guerreiro de Brito e Maria Rodrigues. 

Deste casal numerosa prole, 12 (doze) filhos. 


01c- Cosma nascida em 1794 e falecida sem descendência.


01d – Isabel Maria de Jesus nascida em 1796. (Não encontrei descendentes até o presente instante).


01e – Agostinha da Silva Carvalho nascida em 1797 e casada aos 06/07/1818 com José Alves da Costa, filho legítimo do Alferes Luciano Alves da Costa e Joana Gomes da Silva.


Casal com 07 (sete) rebentos.


Ana do Nascimento Vidal por morte do seu esposo o Cel José Ribeiro Campos casa-se na Matriz de Quixeramobim aos 26/04/1802 com o Cel Antonio Ribeiro Campos cunhado e inventariante do irmão. 


Antonio sete anos mais jovem que Ana. Ele com 22, pois nascido em 1780 e ela com 29 nascida em 1773. 


O Comandante Antonio Ribeiro Campos nasce na Ribeira do Rio do Peixe-PB. em 1780 e falece na Fazenda Espírito Santo aos 08/04/1829 com 49 anos.


Deste matrimonio os seguintes filhos:


01/a – Antonio Ribeiro Campos, nascido na Fazenda Espírito Santo em março de 1806. 

(Não topei com descendência até o presente instante);


01/b – João Ribeiro Campos cc. Bernardina Alves da Costa aos 22/08/1826 na Fazenda Sabonete atual divisa dos Municípios de Madalena e Itatira Ceará.  A nubente nascida aos 03/07/1806 e falecida aos 03/07/1861 com 55 anos, filha legítima do Alferes Luciano Alves da Costa e Joana Gomes da Silva. 


Deste matrimônio: 05 (cinco) filhos;  


01/c – Joana do Nascimento Vidal cc. Luciano Alves da Costa, Jr. aos 15/08/1826 na Fazenda Espírito Santo circunscrita aos atuais municípios de Boa Viagem e Monsenhor Tabosa no Ceará. Esta Fazenda é o berço dos Ribeiro Campos e da descendência do casal Antonio Domingos Alves e da -irmã carcará-  Agostinha da Silva (Sanchez) de Carvalho. 


(*) A Fazenda Espírito Santo demora na antiga sesmaria do Alferes Francisco Ribeiro de Sousa que a negociou com o ad-hoc da Casa da Torre, Gil de Miranda e posteriormente adquirida por Antonio Dias Ferreira, o doador do patrimônio para ereção da Capela e atual Matriz de Santo Antonio do Quixeramobim. 


Luciano Alves da Costa, Jr. é filho legítimo do  Alferes Luciano Alves da Costa e Joana Gomes da Silva retro citados.


De Joana do Nascimento Vidal cc. Luciano Alves da Costa, Jr.



Total  da prole: 04 (quatro) filhos.



01/d – Ana do Nascimento Vidal, II cc. José de Araújo Costa aos 18/10/1825 na Fazenda Espírito Santo supra descrita. José de Araújo Costa é filho legítimo do casal Francisco Xavier Sales Araújo e Francisca Alves Feitosa (bisneta do Colonizador dos Inhamuns, o Cel Francisco Alves Feitosa).


Francisco Xavier de Sales Araújo é filho legítimo do Capm José de Araújo Costa e Brites de Vasconcelos. Brites de Vasconcelos é filha legítima de Manoel Vaz Carrasco e Maria Madalena de Sá. 
  

Deste matrimônio: 01 (um) filho.


01/e – José Felipe Ribeiro Campos cc. Raimunda Alves Feitosa filha legítima do Cel Diogo Lopes de Araújo Sales e Maria José de Araújo Sales. O Cel Diogo Lopes de Araújo Sales é irmão de José de Araújo Costa trineto pelo costado materno do Cel Francisco Alves Feitosa.


Deste matrimônio: 03 (três) filhos.


Protagonistas das mais destacadas sanhas que abasteceram os mais brilhantes cronistas cearenses no século XVIII e XIX. 


(*) O Cel Cmt Antonio Ribeiro Campos após o falecimento de Ana do Nascimento Vidal casa com D. Beatriz Francisca de Vasconcelos em 1826 na Fazenda Espírito Santo. 


Beatriz é irmã do Cel Diogo Lopes de Araújo Sales e de José de Araújo Costa, portanto neta paterna do Capm  José de Araújo Costa e Brites de Vasconcelos e bisneta do casal Manoel Vaz Carrasco e Maria Madalena de Sá. Outrossim, trineta pelo lado materno do Cel Francisco Alves Feitosa em sucedânea com Francisca Alves Feitosa, Ana Alves Feitosa e Josefa Alves Feitosa casada com Francisco Ferreira Pedrosa,  Josefa é filha legítima do Cel Francisco Alves Feitosa. 



02 – ANTONIO DOMINGOS ALVES, Jr. casado aos 27/03/1771 na mesma Fazenda Espírito Santo com Mariana de Araújo, filha legítima de Manoel de Araújo da Costa e Ana dos Milagres Ribeiro.


Deste consórcio: 03 (três) filhos.



03 – LINA ALVES DE CARVALHO casada em 1760 com José Ferreira de Santiago, filho legítimo de João Francisco Linxo (Lincho) e Isabel Ferreira de Santiago.


Deste matrimônio: 04 (quatro) filhos.


04 – ISABEL DA SILVA CARVALHO casada em 1763 com Antonio Bezerra do Vale, filho legítimo de Teodósio Bezerra de Melo e Teresa Maria de Jesus. Neto paterno de Manoel Bezerra do Vale e  Teresa de Jesus e neto materno de Francisco de Sousa do Livramento e Isabel da Costa Camelo.


Do casal: 02 (dois) filhos.



05 – ANA GONÇALVES DE CARVALHO casada em 1765 com José Ferreira de Melo, filho legítimo de Manoel Ferreira de Melo e Damásia Cardoso(a) da Cunha.


Prole: 02 (dois) filhos



06 – FRANCISCO DOMINGOS ALVES. 


(Não topei com descendência);


07 – (*) MARIA DO Ó DE CARVALHO nascida em 1752 e falecida em 1820 casada com Vitoriano Rodrigues Pires.



02 (dois) filhos anotados.



(*) É desta senhora que o Profº Ximenes de Aragão faz referencia em suas memórias, i.e.:  


“Senhora que vivia enlutada e chorando seus antepassados”...


08 – LUCIANO DOMINGOS ALVES (Exposto na Fazenda do Cavalo Morto em 1775 e incorporado à família, inclusive recebendo o sobrenome na íntegra). 

Plotei vários assentos de batismos de sobrinhos tendo este Luciano como padrinho.



Não encontrei descendência dele até agora.



Finis Coronat Opvs.



Em Brasília-DF.  VII-VIII-MMXIX  A.D.




Clovis Messias Ferreira da Cruz Ribeiro Campos Lobo (Alcunhado de “IPHAN” pelos vigaristas, picaretas, finórios intelectuais, oportunistas e pelos “donos” da genealogia cearense, pois que atualmente centenas de cronistas, historiadores, e na sua maior parte genealogistas pesquisam, encontram suas ascendências, resolvem enigmas, se promovem, blateram-se, concedem entrevistas, escrevem blogs, obras, usam como moeda de troca: -Escambo de material genealógico- por fontes primárias, publicações, etc...


E como não fosse bastante...

Pasmem! 

Ainda COMERCIALIZAM (sic) as nossas digitalizações dos acervos das Dioceses do Iguatú e do Quixadá cobrando por assento!  


Os 167 (Cento e sessenta e sete) livros dos assentos eclesiásticos mais antigos e dos mais importantes do Ceará que demoravam na Diocese do Iguatú (Icó, Lavras, São Matheus-Jucás, Iguatú, Arneiroz, Pedra Branca, Solonópole-Cachoeira do Riacho do Sangue, Maria Pereira-Mombaça, etc..) foram disponibilizados por nossa exclusiva iniciativa, expensas e persuasão junto à S. Exa. Revma. o então Bispo da Cidade de Iguatú–CE. Frei Dom João José da Costa, O. Carm. o qual nos  concedeu anuência para recuperar e digitalizar o acervo, pois em ultra-péssimo estado de conservação. Ato contínuo estipendiamos três equipes distintas, sendo uma para limpar, outra para organizar e outra para digitalizar todo o acervo com scanner de alta resolução importado dos U.S.A.


Até hoje sequer um obrigado nos foi concedido.  


Uma linha sequer num blog que expõe estas pesquisas faz referência ao nosso trabalho solitário!   


Mas não parou por ai...


Pois além da queda, coice. 


Não satisfeitos com o insulto juntam o ultraje. 


Dizem os pesquisadores e escritores quando citam as nossas digitalizações que foi o IPHAN que digitalizou e disponibilizou todo o acervo da Diocese do Iguatú..!


Hélas!! 


As digitalizações da Diocese do Quixadá "também foram disponibilizadas pelo IPHAN" (sic) bem antes dos mórmons, desta feita com nossa Câmera Cyber Shot, trabalho precário, difícil, dispendioso, entretanto pioneiro, com definição e qualidade de imagem bem superior ao que resta hoje disponibilizado pelos santos do últimos dias.


Nossa ironia aqui despendida, como os senhores bem percebem é diretamente proporcional ao absurdo que nos é arremessado.       


Muitos, com raríssimas exceções nesta geração de pesquisadores se comportam de maneira digna.

Mutilados de decência e honra, não possuem um nanograma sequer de escrúpulo. Subservientes, agachados, capachos a soldo vil, além de preguiçosos e pusilânimes. 


Não sem razão as dinastias esquerdalhas tem se perpetuado no nosso Ceará, ato contínuo brindado diariamente cada cearense com o sucateamento dos serviços públicos, vergonha, frustração e muita, mas muita violência, tanto no atacado como no varejo; Este  tem sido o pão nosso de cada dia.   


Aqui neste modestíssimo e acanhado blog não se sacrifica a verdade no altar das gentilezas. 


- Injustiça seria deixar de pontuar os imprescindíveis e decisivos auxílios do Padre Márcio Basílio Soares da Diocese do Iguatú e do Pe. Francisco Roserlândio de Souza da Diocese do Crato, os quais com esforços hercúleos conseguiram marcar nossa audiência com S. Exa. Revdma. o Bispo do Iguatú Dom João José da Costa. O.Carm.


Ta-ta.