Non scholæ sed vitæ discimus

sexta-feira, 3 de junho de 2022

A verdadeira origem das mais nobres famílias do Brasil Império 



Os Ribeiro Campos/Sanches de Carvalho na formação da elite do Império brasileiro


Inexequível transitar pela história brasileira no transacto século XIX sem que nos seja possível memorar a glória do império brasileiro. É que não nos apegamos ao passado por simples hábito, mas por princípios. Pela sucessão dos acontecidos àquela época, nunca por sentimentalismos.   

Indisputável, como adrede há de se ratificar, que nenhuma outra estirpe cearense e/ou paraibana alcançou a projeção, prestígio, status dos Ribeiro Campos/Sanches de Carvalho à época do Brasil império.

Raríssimo um sobrenome composto perdurar incorrupto atravessando 
14 gerações, mais de 330 anos, como é o caso do toponímico Ribeiro Campos!

Família em sua integralidade originária de três freguesias geminadas, atualmente circunscritas ao Arcebispado do Porto, antes no Arcebispado de Braga. Todas no Concelho de Lousada, as freguesias de São Pedro de Caíde de Rei, Aveleda e Santa Cristina de Nogueira. O trio, em seus extremos, com apenas 3 km de distancia desde a  mais oriental até a mais ocidental, triade banhadas pelo rio Sousa, daí o sobrenome toponímico Ribeiro Campos, ribeirinhos ao Rio Sousa e do lugar Campo localizado ao norte e centro geográfico comum das três freguesias retrocitadas. 

Os Sanches de Carvalho provêm dos lugares Arosa e Igreja às margens do Tâmega, na antiquíssima freguesia de São João Batista de Cavez, município de Cabeceira de Bastos, no mesmo Arcebispado de Braga, Portugal. Não tão distante de Lousada naquele mesmo arcebispado, meros 35 Km em linha reta do pueri dos Ribeiro Campos. 

Ambas as famílias bragantinas estabeleceram-se simultaneamente desde o séc. XVII na região nordeste com entradas pelas cidades do Recife-Goiana no Pernambuco e do Salvador na Bahia, para logo em seguida, em sua quase totalidade, fixarem-se nas províncias do Ceará e Paraíba e se espraiarem-se no primeiro lustro do séc. XIX nos mais recônditos rincões da nossa pátria, desde o Rio Grande do Sul passando por São Paulo, até Minas Gerais e a capital do império, o Rio de Janeiro. 

Dos mais antigos povoadores e desbravadores os Ribeiro Campos/Sanches de Carvalho constituíram, como adrede veremos, extensa plêiade inseridas nos mais altos escalões do Império do Brasil com seus mais destacadas vultos. 

Daremos a partir de agora um passeio na gloriosa história da nossa pátria, onde o poder moderador era exercido por homem de espesso caráter e alta erudição, não pela fina flor da ralé moral e intelectual que ora conspurca o Brasil.  

Conheceremos a condessa Mendes de Almeida, a Baronesa de Itaverava, os descendentes do senador Cândido Mendes de Almeida, o Senador José Saturnino da Costa Pereira, os Albuquerque e Mello, os Andrade Braga, os Martins Costa... 

Cada uma destas estirpes em escancarado contraponto aquelas que se ufanam das torpezas e crimes dos seus antepassados, em especial pelo mal que causaram e pelo bem que deixaram de fazer. 

Nesta exata variável, malgrado nosso, o Ceará parece possuir um plantel praticamente inesgotável. Parcela dos seus cronistas chegaram ao extremo em assassinar a reputação dos próprios ascendentes fins auferirem algum status de nobreza. Tacanhas, medíocres. Pés de balcão! 

Parecem -inexorcisáveis- desta desgraçada síndrome do vira-lata. Mui provavelmente nunca irão se libertar das taras atávicas que lhes são imanentes.

Na total ausência de heróis escolhem para si toda a sorte de ladrões, cangaceiros, vagabundos, patifes. Constroem inclusive, ermas e monumentos para estes celerados! 

Não sem razão estão servilmente submetidos há mais de um quarto de século pela mais despótica, corrupta, monocrática e monolítica dinastia que garroteia e desgoverna aquele estado. Nem todas as secas com seus cortejos de desgraças que invariavelmente as acompanham, sejam: Homicídios, latrocínios, roubos, saques, estrupos, prostituição, orfandade, fome, cólera, tifo, varíola, mendicância... conseguiram ser mais deletérias ao Ceará e sua sociedade.  

Mutatis, mutandis...

Estamos convencidos de que esta publicação possa alentar às pesquisas históricas e genealógicas, ato contínuo se constitua em forte trincheira diante da exiguidade <gramcista-paulofreiriana> que contaminou com seu fétido bolor todos os escalões da educação brasileira.

Manejarei doravante o crayon tão somente até o busto, porquanto inexecutável desenhar todo o quadro, mesmo possuindo material para mui extensa obra, pois temos varejado e colecionado documentos e cópias de fontes históricas, à saciedade, por mais de um quarto de século, tudo e todo às nossas exclusivas iniciativas e expensas. 

Quatro existências neste planeta seriam insuficientes para ler o documental histórico que acumulamos. Assim foi que resolvemos utilizar esta tela, uma vez exangues por testemunhar a volúpia com que estão sendo copiadas e compartilhadas sem a autorização dos seus respectivos autores, muitas das obras dos mais renomados genealogistas e historiógrafos contemporâneos, fins o abastecimento da indústria dos pretensos cristãos-novos. Dessarte, optamos por usar o espaço deste humílimo bloguezinho. 

Neste nosso mais recente trabalho, igualmente inédito, faremos brevíssima súmula biográfica sobre parte da descendência e ascendência do deputado a primeira constituinte brasileira de 1823, Cavaleiro da Ordem de Cristo e da Rosa, Comendador da medalha da Constância e Bravura, Juiz de Paz e Advogado: Antonio Ribeiro Campos.

Relacionaremos doravante resumido trozo da extensa prole desta enigmática figura nascido em meses de 1793 e falecido na capital do Império do Brasil aos 02 de junho de 1871  e sua consorte, D. Antonia Batista Campos nascida na freguesia do Icó no Ceará c.1788 e falecida na capital do império aos 19/12/1857.


Segue: 


01) D. Carlota Adelaide Ribeiro Campos, nascida em meses de 1820 em Pernambuco e falecida aos 21/09/1893 na Rua do Catete no Rio de Janeiro. Dedicou-se à vida religiosa. Não se casou. 


02) Condessa Rosalina Escolástica Ribeiro Campos nascida em 15/05/1835 no Rio de Janeiro.

Batizada aos 23/06/1837 e falecida aos 24/09/1913 no Rio de Janeiro. Padrinhos: O comendador João Bonifácio Alves da Silva e D. Escolástica Gabriela de Sousa Pedrosa, esposou-se com o Sen. Candido Mendes de Almeida (*14/10/1818 em Brejo, MA e +01/03/1881 no Rio de Janeiro)

É proverbial a ilustração e distinção deste casal e respectiva prole!

Destacamos uma das maiores erudições que nossa pátria já possuiu. O político, jornalista, advogado, um dos maiores oradores da câmara alta, senão o maior que o Brasil teve a ventura de contar. O senador Candido Mendes de Almeida filho legítimo do capitão de corveta da marinha portuguesa Fernando Mendes de Almeida e D. Esméria Alves de Sousa, filha do capitão-mor Domingos Alves de Sousa e de Eusébia Alves de Sousa. Potentados riquíssimos e dos mais influentes pecuaristas da região fronteiriça do Maranhão-Piauí na ribeira do Parnaíba.   

O Dr. Candido Mendes bacharelou-se em direito na tradicional Faculdade de Direito de Olinda, Em 1874 como patrono da justa causa de Dom Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira fez brilhante defesa deste religioso no Supremo Tribunal de Justiça do Império. O comendador Candido Mendes de Almeida cuidou da defesa como se Dom Vital fosse um antigo amigo e parente muito próximo.

Todo este ardor e dedicação era fruto da sua elevadíssima estatura moral, sua distinta erudição e devotado amor à fé católica.

O senador Candido Mendes foi condecorado com a Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa sendo esta uma ordem dinástica portuguesa cujo título de grão-mestre é usado por Duarte Pio de Bragança e com a Imperial Ordem da Rosa, ordem honorífica brasileira pelo imperador D. Pedro I para perpetuar a memória de seu matrimônio, em segundas núpcias, com D. Amélia de Leuchtenberg e Eischstädt.

Matrimoniou-se Candido Mendes de Almeida na Igreja das Carmelitas no Rio de Janeiro aos 29/09/1850 com D. Rosalina Escolástica Ribeiro Campos, mais tarde a Condessa de Mendes de Almeida. Como testemunhas deste enlace  presentes o próprio Ministro da justiça do Império do Brasil em pleno exercício do cargo, o Dr. Eusébio de Queirós Coutinho Matoso da Câmara (Célebre pela lei do mesmo nome que proibia o tráfico de escravos). O Dr. Eusébio de Queirós era nascido em São Paulo de Luanda, Angola em 1812. A outra testemunha daquele desponsório o famanaz Visconde de Monte Alegre.

Discorremos aqui sobre dois filhos do casal: O senador Fernando Mendes de Almeida, nascido aos 26/07/1845 em São Luís-MA, e o diplomata, jurista e professor Candido Mendes de Almeida Filho (*1866 e +1939).

O senador Fernando Mendes de Almeida fundou Faculdade Livre de Direito, depois a Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro sendo esta instituição o embrião da Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Como jornalista exerceu a diretoria e a chefia de redação do Jornal do Brasil. 

Em 1879 iniciou o movimento pela criação de uma Faculdade Livre de Direito na capital da corte, que assumisse um perfil progressista. Três anos depois, em 18 de abril de 1882, funda, com sede em seu escritório na Rua do Rosário, n.º 74, a Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, que somente obteve autorização plena para funcionar em 1891, após a proclamação da República. Esta instituição foi o embrião da atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Criou o Curso de Comércio que deu origem a atual Universidade Cândido Mendes, instituição particular de ensino que até hoje pertence à família.

Já Cândido Mendes de Almeida Filho nascido em Paraíba do Sul-RJ em 1866 foi o primeiro conde de Mendes de Almeida. Aos vinte anos formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo. Ingressou no Ministério Público, no Rio de Janeiro então capital federal. Ao deixar esta função, dedicou-se à advocacia. Lecionou Prática Forense na Faculdade de Ciências Sociais do Rio de Janeiro e, mais tarde, na Faculdade de Direito da Universidade do Brasil. 

Junto com seu irmão, o senador Fernando Mendes de Almeida foi diretor do Jornal do Brasil. Em 1902, fundou a Escola Técnica de Comércio Cândido Mendes, atual Universidade Cândido Mendes. Colaboraram neste empreendimento seu irmão Fernando Mendes de Almeida, o visconde de Ouro Preto, Afonso Celso, Nerval de Gouveia e o Ten Cel Conrado Jacob Niemeyer.

Foi o representante do Brasil em inúmeros congressos penitenciários internacionais, em Praga, Berlim, Copenhague e na Haia. Em 1905, em Londres, participou da Comissão Internacional Penal e Penitenciária. Também foi delegado do Brasil no quinto Congresso Internacional das Câmaras de Comércio, em Boston. Foi o criador do "Selo Penitenciário" e presidente do Conselho Penitenciário do Distrito Federal. No Rio de Janeiro, exerceu os cargos de diretor e redator-chefe do Jornal do Brasil. Também foi responsável pela criação do Participou da fundação de diversas outras instituições. Foi advogado de renome na Capital da República e professor da Faculdade de Direito.

Cândido Mendes de Almeida consorciou-se com Maria da Glória Carneiro Leão, condessa Mendes de Almeida, filha do barão de Santa Maria e neta do marquês de Paraná. 

Católico fervoroso recebeu do papa Leão XIII o título de conde da nobreza pontifícia. Em homenagem a seu pai, que defendera o bispo Dom Vital de Oliveira, na Questão Religiosa, em 1874, e em reconhecimento de sua incansável defesa das causas da Igreja.

Do casal Rosalina e Candido descendem o político e escritor Candido Mendes de Almeida Júnior (falecido em 1962), S. Exa. Revdma. o bispo Dom Luciano Mendes de Almeida (*1930/+2006), ex-presidente da CNBB, o jurista Candido Antônio José Francisco Mendes de Almeida (1928), reitor da Universidade Candido Mendes, o acadêmico, professor, advogado, sociólogo, cientista político e ensaísta Candido Antônio José Francisco Mendes de Almeida (*03.06.1928,RJ. e +17.02.2022 no RJ.);


03) Antonio Ribeiro Campos, Jr. nascido em meses de 1829 no Recife-PE.,  e falecido aos 31.03.1888 no RJ.

Comandante geral da guarda urbana da capital federal e chefe geral de policia da corte, casou-se aos 02.08.1851 no Rio de Janeiro (freguesia de Santana) com D. Rita do Carmo Pires, filha legítima do Capitão-de-mar-e-guerra Francisco Miguel Pires e D. Rita Luísa Pires. Foram testemunhas José Albano Cordeiro e Francisco Pereira da Cunha. Enviuvando casou-se com D. Henriqueta Dias Garcez viúva do Major João Antonio de Magalhães Garcez. 

Um filho anotado com grande progênie no Rio de Janeiro:  

- Carlos Augusto de Moura Campos cc. Josefina Clara de Souza

 

04) Maria Luísa Ribeiro Campos nascida aos 23 de abril de 1836 no Rio de Janeiro.

Batizada aos 23 de junho de 1837 no oratório particular da residência do seus pais no Rio de Janeiro.  Foram padrinhos o comendador Antonio José Pedrosa e D. Luísa Adelaide de Andrade  casou-se aos 28/09/186 com o Cel José Maria de Albuquerque Bloem, filho legítimo de João <Johann> Bloem (*19.04.1798 em Krefeld, North Reno-Westphalia, Alemanha e +22.04.1851 Porto Alegre-RS. Suicídio?) e D. Maria Carolina de Albuquerque e Mello descendente de uma das mais tradicionais famílias nordestinas.

João Bloem entrou no Exército Brasileiro no <Corpo de Engenheiros> em julho de 1823. Foi comandante da ilha de Fernando de Noronha em 1826 e responsável por reequipar suas fortificações. Fez parte, em 1825, da Comissão Militar, liderada pelo Ten Cel Conrado Jacob de Niemeyer, que julgou os sediciosos do Ceará em 1824 levando ao fuzilamento de alguns dos seus líderes. Pe. Gonçalo Inácio de Albuquerque e Mello (Mororó); Luiz Inácio de Azevedo (Bolão); João de Andrade Pessoa (Anta); Feliciano José da Silva (Carapinima) e Francisco José Pereira (Ibiapina) este pai do mui célebre e bem aventurado Padre Ibiapina, cujo túmulo e memorial na cidade de Solânea-PB foi perfidamente conspurcado ao colocarem em jazigo adjacente o acatólico, comunista e excomungado belga, José Comblin fins dar verniz religoso a suas ações subversivas.  

Bloem esteve de volta à Europa em 1837 por um ano, fins adquirir equipamentos, material didático e contratar pessoas. Quando voltou, em dezembro de 1838, trouxe mais de 200 pessoas, principalmente alemães, sendo que 50 foram trabalhar em Ipanema e os demais ficaram trabalhando na construção da <Estrada da Maioridade>. As famílias Bresser e Holtz radicadas nas regiões sul-sudeste descendem de pessoas trazidas por ele ao Brasil.

Sua direção na <Fábrica de Ferro de Ipanema> foi um dos momentos mais profícuos daquele empreendimento. Recolocou em operação os altos fornos e o refino do ferro, reequipou as oficinas de usinagem de peças. Atendeu as necessidades econômicas regionais, fundindo mais de 200 moendas de cana de açúcar para os fazendeiros de Itu, Campinas, Mogi-Mirim e região, e aos interesses do Exército Imperial fornecendo ferro gusa para o Arsenal da Marinha e produzindo três canhões (incluindo a usinagem da alma, com tornos trazidos da Alemanha. Dois dos canhões estão na Praça do Canhão, em Sorocaba, e um no Museu do Ipiranga. Alguns de seus mapas e suas obras de ferro fundido podem ser vistas no Centro de Memória da Floresta Nacional de Ipanema.

 Anotamos dois filhos:

 - Cecília d'Albuquerque Bloem (*06/06/1862 em Abaetuba,PA. e batizada aos 06/07/1862 na Igreja de Santa Rosa de Lima em Abaetuba-PA.)

 - José Maria d'Albuquerque Bloem (*26/03/1865 no RJ e batizado aos 21/09/1865 no RJ)

 

05) Marcolina Augusta Ribeiro Campos nascida em meses de 1820 na Vila de Flores em PE. e falecida aos 19/06/1897 no RJ. 

Casou-se aos 07/07/1845 com o Dr. Jorge Saturnino da Costa Pereira filho legítimo do senador José Saturnino da Costa Pereira nascido na Colônia do Sacramento, Uruguai. Saturnino da Costa Pereira foi engenheiro, militar e político. Era irmão do jornalista Hipólito José da Costa, patrono da imprensa brasileira. Cursou ciências matemáticas na Universidade de Coimbra, entre 1802 e 1806.

José Saturnino da Costa Pereira assumiu a presidência da província de Mato Grosso, sendo o primeiro do período imperial, cargo que assumiu em 10 de setembro de 1825. Responsável implantação de Cuiabá como capital da província do Mato Grosso, pois impôs como condição para governar a partir de Cuiabá, e não de Vila Bela da Santíssima Trindade de onde João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg que muito tentou, e tudo fez junto a D. Pedro I, mas não conseguiu a autorização para transferir a capital para Cuiabá. Não possuía João Carlos o prestígio e a dinâmica de Costa Pereira. A província de Mato-Grosso após a administração de João Carlos estava um caos em que pese ter ele sido "benquisto pelo povo mato-grossense”. 

José Saturnino da Costa Pereira recebeu a província do Mato Grosso em situação caótica. Uma de suas primeiras medidas foi  desativar a companhia de mineração, criada no governo de Oyenhausen devido aos gigantescos prejuízos, comumente acabou com o problema do déficit da província, que chegava aos 800 contos de reis em salários atrasados, tanto do pessoal civil como de militares. A receita anual da província era de no máximo 40 contos de reis. Os salários somente eram resgatados com um desconto de 95%. 

O senador Saturnino da Costa Pereira foi autor de importantíssimas obras que foram aprimoradas, e algumas reeditadas por seu filho Jorge da Costa Pereira, e.g.: Elementos de Cálculo Diferencial e de Cálculo Integral; Dicionário Topográfico do Império do Brasil; Plano para Divisão das Comarcas, Cidades, Vilas, Povoações e Paróquias da Província de Mato Grosso; Recreação Moral e Científica; Elementos de Lógica; Compêndio de Geografia Elementar; Elementos de Geodésia; Lições Elementares de Ótica; Aplicação da Álgebra à Geometria ou Geometria Analítica; Elementos de Mecânica; Elementos de Astronomia e Geodésia.

 

06) Júlia Cecília Ribeiro Campos nascida em meses de 1818 em Recife-PE. 

Casou-se aos 09/06/1838 no oratório particular do senador Candido Mendes de Almeida com o Dep pelo Rio Grande do Sul  Dr. José de Almeida Martins Costa nascido aos 30/04/1806 em Brejo dos Anapurus, MA. e falecido aos  22/07/1897 com 91 anos completos. Ele filho legítimo de do Ilustre médico Domingos de Almeida Costa primo do senador Cândido Mendes de Almeida. Também, seu irmão foi o jurista José de Almeida Martins Costa, este, desembargador do Tribunal de Justiça da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul (atual Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul), tendo exercido a presidência da corte de 1891 a 1892, além de José ser o fundador do ramo do Rio Grande do Sul da família Martins Costa.

Domingos radicou-se no Rio de Janeiro, a cidade onde mais atuou na sua profissão tornando-se um conceituado médico na província. É um dos principais ascendentes de tradicional família brasileira do Maranhão e que se difundiu nos estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul: Os Martins Costa. Martins Costa foi eleito membro da Academia Nacional de Medicina em 1876, ocupando a Cadeira nº: 6.

Filhos anotados estabelecidos no Rio Grande do Sul:

- Ludovina Augusta Martins Costa de Araújo Vianna (*1863)

- Julia Luce de Almeida Martins Costa (*21/04/1865 em Penedo-AL. e +19/05/1952 em Porto Alegre-RS.)

- José de Almeida Martins Costa Júnior. (*26/10/1866 no Brejo dos Anapurus-MA. e +01/01/1945 em Porto Alegre-RS.)

- Antonio de Almeida Martins Costa (*07/03/1872 em São Luís-MA. e +22/10/1917 em Porto Alegre-RS.)

 

07) Águeda Maria Ribeiro Campos nascida c.1843 no Rio de Janeiro.

Casou-se com o Cap José Maximiano Pereira da Cunha descendente de uma das mais ilustres e tradicionais famílias mineiras, os Pereira da Cunha Torga. O Cap. José Maximiano é neto de Alexandre da Cunha Matos cc. Antonia de Negreiros, bisneta do cap. Manuel Cardoso de Negreiros, patriarca da importantíssima família Negreiros da Bahia. Acreditamos que este Alexandre da Cunha Matos foi o guarda-mor das Minas do Distrito de Vila Rica de Ouro Preto, por provisão do governador Gomes Freire de Andrade, datada de 27 de Janeiro de 1744.

É por demais extensa a descendência deste casal na região metropolitana, mormente na região metropolitana de Belo Horizonte, como no Sudoeste, Zona da Mata, Campos das Vertentes de Minas Gerais, bem como em São Paulo e Rio de Janeiro.

Plotamos os seguintes filhos, todos nascidos em São João d’El Rey nas Geraes:

- José Ribeiro Campos Pereira da Cunha (*31/01/1863 e batizado na Igreja de N.Sa. do Pilar em São João d’El Rey aos 19/03/1863, os padrinhos seus tios paternos, Dr. Salatiel de Andrade Braga e D. Antonia Carolina Ribeiro Campos)

- Antonio Augusto Ribeiro Campos Pereira da Cunha (*24/03/1864)

- Pedro Ribeiro Campos Pereira da Cunha (*19/05/1865)

- Maria Ribeiro Campos Pereira da Cunha (*c.1868)

- João Ribeiro Campos Pereira da Cunha (*24/07/1870)

- Ana Ribeiro Campos Pereira da Cunha (*13/01/1882)

 

08) Dr. José Emílio Ribeiro Campos nascido no Rio de Janeiro aos 10/03/1842 e falecido em São Paulo-SP. aos 12/01/1898. 

Casou-se com D. Alzira Augusta Pereira Campos falecida aos 04/09/1903 filha de Constantino José Pereira e D. Bernardina Eufrosina das Neves. Foi o Dr. José Emílio um dos mais brilhantes advogados e educadores do Estado de São Paulo. Diretor do tradicionalíssimo Colégio Internacional junto com sua esposa D. Alzira Augusta.

O Dr. José Emílio foi homem de muitas posses e vultosa fortuna. Promotor público da Comarca de Santos, igualmente vereador daquela cidade e empenhando militante na causa abolicionista. Juntamente com seu filho o Major José Emílio Ribeiro Campos Júnior foi um dos fundadores e maiores acionistas do Banco de Santos.  Importante logradouro em Santos possui seu nome.

Autor da raríssima obra jurídica: 

<Memorial Descripção do Desacato feito á Noite à Barca Portuguesa "Acaso" no Porto de Santos pelo Guarda Mór da Alfândega José Cândido Nunes Pires>

Vastíssima e muito destacada da sua descendência no estado de São Paulo.

Alguns filhos anotados:

- Dr Isidoro José Ribeiro Campos (*06/10/18730)

- Maj José Emílio Ribeiro Campos, Jr.

- Olimpia Ribeiro Campos

- Sofia Augusto Ribeiro Campos (*c.1876 e falecida aos 01/09/1932)

 

09) Antonia Carolina Ribeiro Campos nascida no primeiro quartel de 1831 no Rio de Janeiro.

Casou-se aos 03/10/1845 na belíssima Igreja de São José no centro do Rio de Janeiro com  o eminente jurista e político Dr. Salatiel de Andrade Braga oriundo de uma das mais tradicionais famílias mineiras e espalhada por toda região sudeste, pois descende do casal da Vila do Porto nos Açores José de Andrade Braga (*c.1699 e +25/02/1775) e Maria da Conceição (*c1700) casados aos 23/02/1726 na matriz de Nossa Senhora da Assunção, Ilha de Santa Maria. O casal migrou para o Brasil fixando residência em Prados-MG.

A descendência de D. Antonia Ribeiro Campos e o Dr. Salatiel está prenhe dos mais respeitáveis e ilustrados juristas mineiros. O Dr. Salatiel foi presidente da Câmara de São João d’El Rey no período 1855-1858, juiz municipal. O Dr. Salatiel foi designado na forma de Ordem imperial de 10/11/1843 fins emitir parecer sobre apresentações teatrais pelo Conservatório Dramático Brasileiro.

A prole deste é vasta e bem distribuída pelos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Filhos encontrados, todos com descendência:

- Luísa de Andrade Braga (*23/05/1847 e +21/05/1915 ambos os enventos no Rio de Janeiro. Casada com o Cel Francisco Joaquim de Andrade e Silva). 

- Salatiel de Andrade Braga Júnior (*31/12/1848 em Uberaba-MG e batizado aos 17/05/1849 na Igreja Matriz de São Sebastião e Santo Antônio daquela urbe. Foram padrinhos: Cel João Quintino Teixeira e sua esposa D. Carolina Eulalia da Silva Teixeira)

- José de Andrade Braga (*05/08/1861 em São João d’El Rey-MG e batizado aos 18/08/1861 na Igreja de Nossa Senhora do Pilar. Padrinhos os seu tios maternos o Ten Carlos Augusto Ribeiro Campos e D. Rita Augusta Ribeiro Campos)

- Rosalina de Andrade Braga (*c.1865 em São João d’El Rey-MG e + 28/09/1928 no Rio de Janeiro)

 

10) D. Ana Eugenia Ribeiro Campos, a Baronesa de Itaverava nascida em meses de 1839 no Rio de Janeiro-RJ. 

Casada aos 23 de abril de 1864 em São João d’El Rey-MG com o Barão de Itaverava, o Sr. Alexandre José da Silveira nascido aos 29/11/1797 em Passa Quatro-MG e falecido em São João d’El Rey aos 14/06/1880 rebento de uma das mais antigas e tradicionais famílias mineiras sendo filho de Manoel José da Silveira e D. Maria José Pacheca.

Em São João d’El Rey nas Minas Gerais demora um dos mais espetaculares e imponentes sobrados da arquitetura colonial brasileira. O Solar da Baronesa de Itaverava, o qual, por sua magnificência vem a ser um dos mais importantes edifícios históricos das Geraes e do Brasil. Sua relevância histórica e arquitetônica únicas, por esse motivo, desde 1938 este gigantesco sobrado foi tombado pelo IPHAN.

       Solar da Condessa de Itaverava em São João d’El Rey-MG. 

Em seus múltiplos salões deram-se fastuosos bailes. Tão imponente era o edifício situado no Largo do Carmo defronte a Igreja do mesmo nome no atual centro histórico de São João d’El Rey que o próprio Imperador Dom Pedro II lá esteve por duas vezes prestigiando os saraus que invariavelmente adentravam a madrugada em que pese à falta de energia e as vicissitudes da época.   

Desde junho de 1995, parte do casarão pertence à Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), que além de preservar o patrimônio histórico e arquitetônico, acreditou que o prédio tinha capacidade para abrigar um centro cultural que estimulasse a produção cultural nas redondezas. Foram realizadas diversas obras, e no dia 28 de abril de 2000, o Centro Cultural da Universidade Federal de São João del-Rei deu início às suas atividades artísticas e culturais.

Falecido o barão de Itaverava a baronesa se casa com o Dr. Anselmo Christino Fioravanti farmacêutico e depois vereador em São João d’El Rey. Porventura ele descendente do cirurgião italiano que serviu na Marinha Real Britânica nas guerras napoleônicas, co-fundador da cidade de Santo Antônio da Patrulha no Rio Grande do Sul e Marcos Christino Fioravanti nascido na Ilha de Santa Maura em Veneza em meses de 1775 e falecido c.1862(?).

Marcos Christino Fioravanti em 1803, servindo como cirurgião do HMS Seahorse, desembarcou no Brasil na cidade de Desterro atual Florianópolis, e de lá se estabeleceu em Osório no Rio Grande do Sul. Os registros mostram que Fioravanti foi co-fundador da cidade de Santo Antônio da Patrulha em 3 de abril de 1811. Ali construiu a primeira casa de dois andares da cidade, onde morou até 1856, quando vendeu todas as suas propriedades e mudou-se para São Borja com a família. Construiu uma fonte de estilo barroco que abastecia a cidade. O brasão imperial foi colocado nesta fonte em 1826, quando o imperador Dom Pedro I bebeu durante sua visita à cidade com o exército imperial. Em 02/07/1854, Fioravanti foi favorecido pelo Imperador do Brasil, Dom Pedro II, com o posto de oficial da Ordem da Rosa.

 

11) Cel Carlos Augusto Ribeiro Campos nascido no Rio de Janeiro aos 17/08/1838.

Casado em primeiras núpcias aos 30/05/1857 na Igreja de Santo Antonio no centro do Rio de Janeiro com D. Barbara de Matos Lousada, filha do abastadíssimo comerciante português José Vitorino Jorge e D. Barbara de Matos Lousada, como testemunhas, os próprios cunhados, o senador Candido Mendes de Almeida e o Dr. Salatiel de Andrade Braga, além do consagrado professor das províncias do Espírito Santo e Rio de Janeiro o comendador Cirillo Dilermando da Silveira, nascido no Icó-CE autor da célebre obra Exercícios de análise lexicografa ou gramatical e de análise sintáxica e lógica da língua portuguesa.

Do matrimonio do Cel Carlos Augusto Ribeiro Campos com D. Barbara de Matos Lousada, apenas uma criança, de nome Carlos Augusto Ribeiro Campos Filho, nascido aos 03/04/1859 e batizado na Igreja da Gloria no Rio de Janeiro aos 12/04/1859 sendo padrinhos, o avô paterno Antonio Ribeiro Campos e sua filha, a irmã do Cel Carlos Augusto, D. Carlota Adelaide Ribeiro Campos. 

A criancinha logo ao completar um ano de vida faleceu aos 12/05/1860. Já a mãe, D. Barbara de Matos Lousada não mais vivia quando do falecimento do filho. 

Uma tragédia para o Cel Carlos Augusto! 

Em menos de dois anos perdera a esposa e o filho primogênito! Inferimos que este acontecimento galvanizou a alma deste intrépido herói da armada imperial, pois atendendo ao chamado da Pátria seguiu para o Uruguai e o Paraguai participando por cinco anos ininterruptos de combates duríssimos conquistando várias distinções e medalhas por repetidos atos de bravura. Destacou-se tanto, que foi convocado pelo próprio Almirante Tamandaré como seu ajudante de ordens. Participou ativamente em vanguarda o então Ten Carlos Augusto Ribeiro Campos nas batalhas do Riachuelo, Mercedes e Cuevas.

Viúvo, o Ten Cel Carlos Augusto Ribeiro Campos convolou núpcias com a sãojoanense D. Rita Augusta do Carmo, filha do Alferes Clementino José do Carmo e D. Eufrosina Paulina Ribeiro. 

Finda a guerra no Paraguai Carlos Augusto Ribeiro Campos seguiu para as Minas Gerais onde se juntou ao contingente fixo do Corpo Policial do Estado de Minas Gerais (PM) aos 07/08/1869. Promovido a capitão aos 08/01/1873, a major aos 05/10/1892, e finalmente a tenente coronel a 23 do outubro de 1895, falecendo em 18/08/1897 um dia após seu 59º aniversário de enfisema pulmonar. Foi sepultado no dia seguinte no Cemitério da Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo.

Deter-me-ei doravante nos sucessores deste filho do Dep Antonio Ribeiro Campos, pois experimento gaudium magnum pelo privilégio neste espaço em homenagear a maior glória sãojoanense adiante mencionado, pelo que aqui colecionamos 09 (nove) filhos com os respectivos dados que ora expomos:

01 - Carlos Ribeiro Campos, nascido em São João d’El Rey aos 01/11/1862 e batizado aos 09/02/1863 na Igreja de N.Sª. do Pilar sendo padrinhos os avós maternos Alf. Clementino José do Carmo e D. Eufrosina Paulina Ribeiro;

02 - José Ribeiro Campos, nascido em São João d’El Rey aos 07/01/1871 e batizado aos 03/08/1871 na Igreja de N.Sª. do Pilar sendo padrinhos o Alferes José Maximiano Pereira da Cunha, casado com sua tia paterna D. Águeda Maria Ribeiro Campos Pereira da Cunha e sua tia materna D. Luisa Augusta Ribeiro do Carmo;

03 - Eufrosina Augusta Ribeiro Campos, nascida em São João d’El Rey aos 04/07/1873 e batizada aos 17/08/1873 na Igreja de N.Sª. do Pilar sendo padrinhos seu tio paterno o Dr. José Emilio Ribeiro Campos, morador em Campos do Jordão-SP. e sua tia paterna D. Águeda Maria Ribeiro Campos;

04 - Carlos Augusto Ribeiro Campos Júnior, nascido em São João d’El Rey aos 17/12/1874 e batizado aos 12/03/1875 na Igreja de N.Sª. do Pilar sendo padrinhos Balbino Candido da Cunha e Antonia Carolina da Fonseca da Cunha este casal pai de Miguel Gastão da Cunha casado com  Elisa de Castro Cunha filha de Carlos Batista de Castro e Maria José Batista de Castro, barão e baronesa de Itaípe;

05 - Carlos Frederico Ribeiro Campos, nascido c.1876 casado com D. Clotildes Ferreira da Luz, nascida c.1881 e falecida em 09/10/1968;

06 – D. Julieta Ribeiro Campos da Motta, nascida em São João d’El Rey aos 18/10/1877 e batizada aos 17/12/1877 na Igreja de N.Sª. do Pilar sendo padrinhos o Cap. Cap. Francisco Joaquim de Andrade e Silva e sua esposa D. Luisa Adelaide Braga de Andrade. D. Julieta Ribeiro Campos casada com o Sr. Pedro Teixeira Nanan da Motta faleceu em Belo Horizonte aos 06/08/1971;

07 - Prof Antonio Augusto Ribeiro Campos nascido no interim do ano de 1880 em Carmo do Rio Claro-MG e batizado aos 25/03/1881. O Prof. Antoniquinho, como era conhecido, faleceu mui precocemente aos 37 anos aos 27/11/1917. O Prof Antonio Augusto foi criado pela sua tia paterna D. Águeda Maria Ribeiro Campos e seu esposo o Cap José Maximiano Pereira da Cunha.  O Prof Antonio Augusto Ribeiro Campos foi casado com a talentosa e virtuosa musicista D. Olivia de Oliveira, nascida aos 1879 e falecida com a provecta idade de 94 anos em 1973,. D. Olivia inventariou seu esposo em 1918; 

08 - Maria da Gloria Ribeiro Campos da Motta nascida em 1884 e falecida aos 29/03/1958 em Belo Horizonte-MG. Matrimoniou-se com o Sr. Matheus Motta, irmão do Sr. Pedro Teixeira Nanan da Motta acima mencionado;

09 - Francisco de Paula Ribeiro Campos nascida em São João d’El Rey em dias de dezembro de 1898 e batizado aos 17/08/1899 na Igreja de N.Sª. do Pilar sendo padrinhos Dr. Clementino José do Carmo Júnior e sua tia paterna D. Maria Luísa Ribeiro Campos Bloem.

Aqui abrimos espaço para discorrer da descendência do 7º filho do casal Ten Cel Carlos Augusto Ribeiro Campos e D. Rita Augusta do Carmo: o Prof Antonio Augusto Ribeiro Campos.

Do Prof Antonio Augusto Ribeiro Campos casado com a virtuosa músicista D. Olivia de Oliveira, pudemos anotar três filhos:

 - Gen Carlos Oliveira Ribeiro Campos cc. D. Maria da Conceição de Assis;

  - D. Maria da Conceição de Oliveira Ribeiro Campos;

- D. Águeda de Oliveira Campos matrimoniada aos 08/12/1928 na Igreja de São Francisco de Assis em São João d’El Rey com o Sr. Antonio Tirado Lopez.

Desta união é que surgiu a maravilha de São João d’El Rey, o mestre, músico, beletrista, poliglota, maestro, compositor, literato, memorialista, latinista, locutor sacro, nosso primo, o Prof Abgar Antonio Campos Tirado. 

Despicientes serão nossos mais denodados esforços fins significar uma justa homenagem à glória sãojoanense. Estivemos várias vezes em São João d’El Rey, assistimos ao Ofício de Trevas na semana santa, no qual maravilhados, presenciamos o Prof Abgar Antonio Campos exercer seus misteres de orador sacro. Desafortunadamente sempre um imprevisto para cumprimentá-lo pessoalmente.

Até aqui a descendência mineira, paulista, carioca e gaúcha do casal Antonio Ribeiro Campos e D. Antonia Batista Campos.


Mas afinal qual a origem do Deputado à 1ª constituinte do Brasil? 


Quem era o Deputado pela Província de Pernambuco eleito pela Comarca de Flores do sertão do Pajeú pernambucano?

Nenhum historiador, memorialista, cronista ou genealogista cuidou de se ocupar sobre o tema fins desanuviar o enigma sobre a família, enfim, a ascendência deste deputado. Nada consta na nossa historiografia sobre o tema. Tudo tem permanecido na maior obscuridade.

O acuradíssimo e sempre preciso barão de Studart um dos mais prolíficos e precisos memorialistas e historiógrafos brasileiros limitou-se a redigir resumida súmula no seu célebre dicionário bio-bibliográfico abaixo reproduzida:

“Antonio Ribeiro Campos natural do Tamboril deputado à Constituinte Brasileira como representante de Pernambuco. Fez parte da lista triplice em que concorreu Miguel Calmon du Pin e Almeida, que foi o escolhido apezar dos vicios insanáveis de sua eleição na administração conservadora de Souza Martins. Essa eleição senatorial foi um verdadeiro triumpho para os amigos de Manoel do Nascimento Castro e Silva, o candidato liberal”, nec ultra plus.

Como demostrada, à saciedade, indiscutível que a descendência do deputado Antonio Ribeiro Campos é por demais fulgurante, por demais nobre, sem rival nos anais da região para ser “esquecida” e desprezada pelos historiadores e genealogistas.

Despiciendo memorar que nenhum cronista, historiador ou genealogista cearense perderia esta raríssima oportunidade fins explorar este exato tema, o qual, por demais relevante e inédito. Estes vínculos genealógicos jamais escapariam das rodas intelectuais da época. Nenhum pesquisador deixaria esta brecha fins reclamar com toda propriedade para si a primazia da divulgação de uma obra que constasse o que temos até aqui carreado! 

Não há sequer uma simples menção ao tema, mesmo no notabilíssimo instituto histórico do Ceará, tampouco nas eminências da terra, considerando a densidade cultural e percuciência de um Guilherme Studart, Soares Bulcão, Pedro Thérberge, Joaquim Catunda, João Brígido, Gustavo Barroso, Tomás Pompeu de Sousa Brasil (O senador Pompeu); Raimundo Girão; Vinicius Barros Leal...

Enfim, nenhum dos retrocitados se arriscou a versar sobre o tema. Porventura por demais complexo, abissal e inextricável?

Muitos dos aqui citados foram contemporâneos dos sucessos dos protagonistas da descendência do Dep Antonio Ribeiro Campos e consorte, D. Antonia Batista Campos. Todavia nada memorializaram, pois simplesmente não conseguiram estabelecer as conexões históricas-genealógicas de uma das mais importantes famílias brasileiras dos últimos decúrios do século XVIII e XIX.       

O abalizadíssimo Barão de Studart dá como certo Tamboril no Ceará como o local de nascimento do Dep. Antonio Ribeiro Campos 

Data máxima venia, Ilmo. Sr. Dr. Barão! O Dep. Antonio Ribeiro Campos lá não poderia ter nascido, posto que a atual cidade do Tamboril terra natal do seu chará e um dos maiores heróis brasileiros, o brigadeiro Antonio de Sampaio patrono da arma de infantaria do exército, porventura igualmente nosso ascendente, ainda não existia administrativamente, muito menos eclesiasticamente, tampouco hoje ocuparia área do mapa politico daquela urbe cearense. Todavia, o tiro do Barão passou muito perto, bem perto mesmo, afinal o local exato do nascimento do Antonio Ribeiro Campos demora naquela mesma região dos sertões do Quixeramobim.  

Muito embora tenha o Dep Antonio Ribeiro Campos declarado em dois termos de batismos de suas filhas que era nascido e batizado na freguesia de N.Sa. do Remédios na Paraíba[1] fato é que o Dep  Antonio Ribeiro Campos nasceu na Fazenda Espirito Santo[2] antiga propriedade do seu avô materno o Cap-mor Antonio Domingues Alves adquirida aos 21/04/1777 através de escritura pública de compra e venda ao Sr. Antonio Pereira de Magalhães e esposa, D. Mariana Vieira da Silva, dada passada na comarca de Pombal na Paraíba[3]

[1] A Ribeira do Rio do Peixe circunscreve atualmente vários municípios do extremo O-NO paraibano, pelo que aqui destacamos as cidades de Souza, Cajazeiras e São João do Rio do Peixe.  A região limítrofe entre o Ceará e a Paraíba desde priscas datas era referenciada como Ribeira do Jaguaribe e Ribeira do Rio do Peixe, ipso facto, incorrem em erro aqueles que inferem como hígidas e engessadas as atuais fronteiras de ambos os estados. Poucos conseguem raciocinar que muito das distâncias aquela época não eram tão somente representadas por léguas, braças! Antes por tempo de percurso, ou seja, hora de marcha;

[2] A fazenda Espírito Santo, por sua vez está fincada em dispositivo dos mais remotos, ainda que considerássemos as alternativas de transporte atuais, pois exatamente na extrema dos atuais municípios de Boa Viagem e Monsenhor Tabosa, praticamente no centro geográfico do Ceará. Naqueles idos ambos os municípios estavam circunscritos ao vastíssimo território da recém criada Vila Nova Real do Campo Maior de Santo Antonio de Pádua do Quixeramobim ou simplesmente Ybú como referida pelos nossos autóctones da língua travada;

[3] O acervo documental do cartório de Pombal-PB, nos foi generosamente compartilhado pela nata dos pesquisadores paraibanos, desta feita, os doutores Eliton Medeiros, Luciano Canuto, Hélio Ramos e Teldson Douettes que nos tem concedido elevada estima, consideração e respeito, muito além do nosso verdadeiro valor, visto nossas indisfarçáveis e múltiplas limitações. 

Mais adiante a Fazenda Espirito Santo foi objeto de dote à D. Ana do Nascimento Vidal nascida em 1773 e falecida em 1825 em seu matrimônio com o Cap José Ribeiro Campos. Ana do Nascimento Vidal é filha legítima de D. Agostinha da Silva Carvalho e do Cap Antonio Domingues Alves proprietário daquela fazenda.

Vai aqui mais uma das dezenas de contribuições que temos feito à historiografia daquela região, máxime, os atuais municípios de Quixeramobim e Boa Viagem. 

O Cap Antonio Domingues Alves contradizendo a tradição oral, comumente as diversas e repetidas obras dos memorialistas da genealogia dos Carcarás, igualmente das famosíssimas <Memórias do Prof Ximenes de Aragão>, etc. NÃO residiu na Fazenda do Cavalo Morto (Atual centro urbano de Boa Viagem-CE. e arrabaldes), tampouco na Fazenda Espirito Santo localizada imediatamente na extrema dos municípios cearenses de Monsenhor Tabosa e Boa Viagem, menos ainda, na Fazenda Bico da Arara atual Tamboril-CE., todas os retrocitados imóveis suas propriedades. 

O fundador de Boa Viagem, o Cap Antonio Domingues Alves residia SIM na Fazenda Jantar de Baixo localizada imediatamente a noroeste daquela urbe. 

Conosco a escritura de compra da Fazenda Espírito Santo, localizada nos limites dos municípios cearenses de Boa Viagem e Monsenhor Tabosa e Bico da Arara em Tamboril, todas no Ceará, datada de 21/04/1777 por nós já memorada.

Justiça será destacar a importantíssima figura do Cap José Ribeiro Campos nascido em meses de 1765 na Ribeira do Rio do Peixe na província da Paraíba, filho legitimo de José de Castro e Silva *c.1735 e Ana Maria da Conceição *c.1738.

Tivemos a ventura da precedência da descoberta-informação dos dados genealógicos retro explicitados quando digitalizamos em 2009 o acervo da Diocese de Quixadá-CE, bem anterior à iniciativa dos mórmons (Family Search).   

O Cap José Ribeiro Campos um dos primeiros de sobrenome Ribeiro Campos povoando aqueles ínvios sertões centrais cearenses, outrossim, um dos signatários da ata da ereção do pelourinho, ou seja, o ato administrativo da criação da Vila de Santo Antonio de Pádua do Quixeramobim aos 13 de junho de 1789. Data escolhida a dedo, pois dia de Santo Antonio. Faleceu José Ribeiro Campos aos 24.10.1797 sendo enterrado de grades acima e envolto em hábito branco na Capela de N.Sª. da Boa Viagem.  

À guisa de ilustração replicarei adiante os sucessos do casal Antonio Domingues Alves e Agostinha da Silva Carvalho (A fundação da cidade de Boa Viagem-CE) apud os vários autores e escritores que copiaram as Memórias do Prof Ximenes Aragão, memórias, obras e lendas da historiografia e da genealogia cearenses cujas cujas fábulas a seguir  pulverizaremos uma a uma.     

Das Memórias do Prof Ximenes de Aragão dadas a público no inicio do Século XX pelo cronista João Brígido.


           Monumento no marco zero de Boa Viagem, Ceará (Fonte: Wiki)

“Na primeira metade do Século XVIII, o português Manuel da Rocha Franco, casado com Maria Sanches de Carvalho, seu cunhado Domingos Sanches de Carvalho[a], e as sete filhas do casal: Antônia Franco de Carvalho, Senhorinha de Carvalho, Anacleta Sanches de Carvalho, Eugênia Gonçalves de Carvalho, Agostinha Sanches de Carvalho[b], Lina de Carvalho e Bernardina Sanches de Carvalho emigraram de Portugal com destino ao Brasil.

Fixaram-se em Olinda[c], Pernambuco, onde o cabeça da família começou a explorar uma mina de cal, fabricando formas para olaria, trituramento de pedras calcárias, telhas, tijolos e obras de arte para enfeite de casas.

 Ressalte-se que Maria Sanches de Carvalho, esposa de Manuel da Rocha Franco, era filha de Agostinho de Carvalho e de Ana Gonçalves de Carvalho, os quais, em Pernambuco, constituíram a grande família dos Carvalhos, a que pertenciam muitos judeus portugueses.

 A saída de Portugal da família de Manuel da Rocha Franco deveu-se ao namoro do Alferes Antônio Domingues Alves, português e judeu[d], com sua filha Agostinha Sanches de Carvalho.

Certo dia, porém, amanheceu no porto de Recife uma embarcação lusa, trazendo a bordo o alferes Antônio Domingues Alves, que não esquecera sua amada.

A família Manuel da Rocha Franco tratou de liquidar seus negócios em Olinda e partiu para o Ceará, fugindo pela segunda vez do judeu[e], que pretendia fazer parte de sua família.

Depois de uma viagem penosa, sofrida, andando por trilhas feitas pelos animais bravios, deparou-se a família com uma bela chapada, onde surgia uma vila, denominada Icó, ainda com poucos moradores.

Manuel da Rocha Franco e sua família voltaram-se então para a criação de gado vacum e para o plantio de cereais, entusiasmados pela beleza da promissora região.

 A família enriqueceu, casou as filhas e influenciem outras famílias da região.

Tudo indicava que o alferes Antônio Domingues Alves esquecera a bela Agostinha, permitindo que a família Franco-Carvalho vivesse em paz com Deus e sua religião.

O judeu-português Alferes Antônio Domingues Alves, não esqueceu sua amada, Agostinha Sanches de Carvalho, filha do casal Manuel da Rocha Franco e Maria Sanches de Carvalho, que, por instâncias de D. Maria, Rainha de Portugal, reuniu condições financeiras para emigrar para o Brasil.

Com a vida comercial estabilizada, o casal foi surpreendido em Pernambuco com a chegada do alferes e, novamente, insistindo para casar com Agostinha, depois de negar a mão de sua filha, o casal rumou para o Ceará, onde na Vila do Icó organizou sua vida comercial e familiar.

Certo dia, Agostinha ordenou à sua negrinha de companhia que fosse ao mato apanhar alguns espinhos de mandacaru, objetivando facilitar o trabalho manual de coser rendas em sua almofada.

Perto da casa, a negrinha avistou o alferes Antônio Domingues, que suplicando reserva lhe pediu entregasse a Agostinha um bilhete, pois à noite aguardaria resposta naquele mesmo local.

Como os dois se amavam e protegida pela escuridão e a benção de Deus, Agostinha e a mucama, à noite, foram ao encontro do Alferes, sem perda de tempo, montaram num fogoso cavalo; Agostinha na garupa do animal; a negrinha na lua da cela e na cela o alferes, fugindo para o imprevisível.

Imbuídos das melhores intenções partiram Agostinha e o alferes rumo à Vila de Mocha, hoje Oeiras, no Piauí, onde se realizava desobriga com intuito de casarem-se. Todavia, por falta de documentos apropriados, o ato não pôde ser celebrado.

Viajaram, então, para a Vila de Quixeramobim. Ao chegarem à Lagoa do <Cavalo Morto>, perto da fazenda Domingos da Costa, pressentiram a presença de pessoas armadas em seus encalços, dai o cavalo que os conduzia morreu na lagoa.

Agostinha, de joelhos, prometeu que se escapassem com vidas, mandaria construir uma capela para Nossa Senhora de Boa-Viagem.

Como que por encanto a perseguição cessou.

O alferes, então, viajou para Recife em busca de documentos para o casamento, deixando Agostinha e a negrinha numa casinha de construção tosca.

Certa noite, Agostinha ouvindo uma pancada na porta, ordenou que sua acompanhante fosse examinar o que ocorria. Infelizmente era uma onça, que devorou a mucama.

O alferes construiu a capela e conseguiu uma sesmaria, que tomou o nome de <Lagoa do Cavalo Morto>, os noivos casaram; fizeram as pazes com a família; prosperaram financeiramente e, em 1772, doaram terra para a igreja, que construíram. Seus descendentes se espalharam, principalmente, pelos municípios de Boa-Viagem e Quixeramobim.

A <Lagoa do Cavalo Morto> deu origem à cidade de Boa Viagem, no Ceará, fundada sob as bênçãos de Nossa Senhora de Boa Viagem é originária, portanto de uma encantadora história de amor”

[a] Domingos Sanches de Carvalho nascido em meses de 1674 no lugar Arosa, na antiquíssima freguesia de São João Batista de Cavez, Cabeceiras de Basto, Acebispado de Braga, Portugal era primo carnal de Maria Sanches de Carvalho, esposa do Manoel da Rocha Franco filho legitimo de Manoel de Maria e Maria Rodrigues, nascido c.1670 no lugar Igreja, naquela mesmíssima freguesia de São João Batista de Cavez. 

Domingos Sanches de Carvalho era filho legítimo de Sebastião Sanches de Carvalho e Senhorinha Gonçalves, neto pela parte paterna de Agostinho Sanches e Sabina Gonçalves e, pela materna, de Antonio Manoel e Maria Gonçalves, os mesmos avós paternos e maternos de Maria Sanches de Carvalho casada com Manoel da Rocha Franco. Este casal pais da pivô e protagonista da lendária sanha da narrativa-memorial retro transcrita: D. Agostinha da Silva Carvalho que foi  casada com o Cap Antonio Domingues Alves, filho legitimo de Domingos Sanches de Carvalho (primo carnal da mãe da esposa Agostinha da Silva Carvalho) e Joana da Silva Carvalho.  

Maria Sanches de Carvalho, por sua vez é filha legítima de Agostinho Sanches de Carvalho, (irmão do pai do Domingos Sanches de Carvalho já mencionado) e Ana Gonçalves de Carvalho (irmã da mãe do mesmo Domingos Sanches de Carvalho).

Portanto, o Cap Antonio Domingues Alves e Agostinha da Silva Carvalho eram primos em primeiríssimo grau, praticamente irmãos!

[b] Em todos os assentos eclesiásticos e demais documentos cartoriais por nós até aqui compulsados invariavelmente se vê grafado: Agostinha DA SILVA Carvalho. Não há sequer um com Sanches. 

[c] Poderiam até ter residido em brevíssimo período em Olinda, todavia se fixaram mesmo em Itamaracá. Já em 1717-1720 Domingos Sanches de Carvalho que entrara no Brasil por Salvador-BA, e já estivera no Piauí (Oeiras e Marvão) com os da Casa da Torre arrendou o Engenho Araripe de Baixo em Itamaracá. Na mesma Itamaracá e comumente contemporâneos damos notícia do Cap da Cia de Ordenanças, Bento Franco da Rocha e na Ribeira do Acaraú, Ceará seu Capitão-Mor, Pedro da Rocha Franco falecido em 1754.

[d] O Cap Antonio Domingues Alves não teria nascido em Portugal como insistiram unanimemente os autores que versaram sobre este tema, porquanto na HSO feita em 1722 do seu pai, Domingos Sanches de Carvalho o mesmo declara-se solteiro. Ainda não casara-se com D. Joana Carvalho. O Santo Ofício deixou passar, mas nós aqui não, pois superando o fortíssimo escrutínio da HSO foi que conseguimos plotar um filho natural de Domingos Sanches de Carvalho com Senhorinha de Almeida quando ainda em Portugal de nome Antonio Sanches de Carvalho que se casou na freguesia de São João Batista de Cavez, Arosa, Braga, Portugal em meses de 1717 com Catarina Antunes. (Quem encontrou os assentos de batismo e matrimonio deste filho natural de Domingos Sanches de Carvalho foi nosso colega e denodado pesquisador, o Sr. Paulo Chardem no Rio de Janeiro).

[e] Fosse o Cap Antonio Domingues Alves judeu como quer o Prof Ximenes de Aragão, comumente os diversos autores que até aqui versaram sobre este exato tema ao copiar suas memórias e dar azo ao impossível, lógico admitir que o mesmo Cap Antonio Domingues Alves seria confortavelmente acolhido na família dos seus tios, pois duplamente sobrinho dos sogros. Raimundo Girão vai mais além e afirma em uma das suas mais destacadas obras, <A Marcha do Povoamento do Jaguaribe> que o Cap Antonio Domingues Alves era judeu, e judeu húngaro!! (sic). 

- Sempre nossos pesquisadores com uma estória mirabolante, decorando pavões para "explicar" algo tão simplório e descomplicado.  

Por demais minguado meu tempo para escrever neste nosso humílimo bloguezinho, dessarte é que continuarei a presente postagem em breve (sDq), apresentando mais dados históricos e genealógicos sobre a ascendência do Antonio Ribeiro Campos, componente dos mais célebres da nossa família   

 

Finis coronat opvs


Em memória dos nossos avoengos do costado paterno: Manoel Messias Ribeiro Campos, Francisco de Paula Ribeiro Campos, Lúcio Ribeiro Campos e Inácio Ribeiro Campos. 

 

130715ZMai22Sex  Brasilia-DF

 

Clovis Messias Ferreira da Cruz Ribeiro Campos


Fontes: Livros eclesiásticos, Arquivos T. Tombo e meu HD biológico.